A sobrecarga feminina é um tema cada vez mais presente nas conversas, tanto entre mulheres quanto em ambientes profissionais e acadêmicos. Afinal, as mulheres são constantemente desafiadas a equilibrar diversas demandas: cuidar da casa, da família, estudar, trabalhar fora, cuidar da saúde, manter relacionamentos saudáveis e cultivar atividades de lazer e interesses pessoais.
Não é à toa que muitas mulheres se sentem esgotadas, exaustas e sem tempo para si mesmas.
Essa sobrecarga pode ser especialmente acentuada em mulheres com filhos pequenos ou dependentes, pois é comum serem vistas como as principais responsáveis pelos cuidados com a casa e com as crianças.
Além disso, muitas vezes são subvalorizadas em seus trabalhos e acabam recebendo menos reconhecimento e remuneração do que seus colegas homens.
Essa sobrecarga muitas vezes afeta a saúde mental da mulher, gerando sentimento de culpa e frustração por não conseguir dar conta de tudo.
É importante destacar que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autoconhecimento.
Através da psicoterapia, as mulheres podem se empoderar e aprender a lidar de maneira mais saudável e assertiva com a sobrecarga feminina. Afinal, todas merecem ter uma vida equilibrada, saudável e feliz, sem que isso signifique renunciar de seus sonhos e objetivos.
Durante a terapia, a mulher aprende a identificar e desafiar pensamentos negativos que geram emoções negativas, bem como a desenvolver estratégias para lidar com a sobrecarga emocional.
Contudo, a terapia proporciona um espaço seguro e acolhedor para a mulher falar sobre suas preocupações, ansiedades e medos. Esse processo de autoconhecimento é fundamental para que aprender a identificar suas emoções e a lidar com elas com mais clareza, podendo ajudar a equilibrar suas múltiplas jornadas e a se tornarem mais resistentes emocionalmente, permitindo-lhes viver uma vida mais plena e satisfatória.